Viajantes Mais Seguras Paraná

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Somos uma empresa dirigida por mulheres e faz parte da nossa responsabilidade social divulgar informações e ações para combate à violência contra mulheres.

Fazemos parte do programa “Viajantes Mais Seguras Paraná” e além de proteger nossas turistas, colaboradoras, prestadoras de serviços e todas as integrantes da atividade turísticas, é fundamental que essas informações cheguem ao maior número possível de mulheres. Portanto, repasse às mulheres do seu convívio familiar e social!

Temos estatísticas tristes no Brasil quanto à violência contra a mulher e a informação é uma ferramenta importante para quebrar esse ciclo e ser um país mais seguro para mulheres.

Conheça os tipos de violência contra a mulher:

Violência psicológica: inclui humilhações, ridicularizações, perseguições e chantagens. Afeta a saúde mental e emoções da mulher.

Violência física: envolve ações como empurrões, puxões de cabelo, tapas, chutes e mordidas. Pode resultar em marcas externas e até feminicídio.

Violência sexual: inclui coerção para atos sexuais, uso de força física ou não e também impedir o uso de métodos contraceptivos ou forçar a gestação ou aborto.

Violência patrimonial: danos ou restrições a bens, dinheiro, instrumentos de trabalho e documentos pessoais.

Violência moral: comportamentos como calúnia, difamação, injúria e xingamentos – o alvo é a reputação da vítima.

Estupro: constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a praticar atos sexuais não consentidos.

Importunação sexual: comportamentos de caráter sexual invasivos praticados sem consentimento, com o intuito de causar constrangimentos ou desconforto.

Violência de gênero online: inclui disseminação de imagens e vídeos íntimos, “sextorsão” (extorsão sob ameaça de divulgar conteúdos íntimos online) e cyberbulling.

Assédio sexual: constranger alguém com o intuito de obter vantagem sexual, prevalecendo-se de sua posição de superior hierárquico ou ascendência.

Stalking: perseguição frequente, cerceamento de liberdade e privacidade da vítima, também pode ser praticado pela internet (cyberstalking).

 

Como demonstrar que precisa de ajuda?

Use o “Signal for Help”, um sinal criado no Canadá com o objetivo de sinalizar discretamente que a mulher ou menina precisam de ajuda.

 

Como se portar com uma vítima de agressão:

  • Seja discreto. Leve a vítima até um local reservado e seguro, preferencialmente acompanhada de outra mulher e longe do agressor;
  • Demonstre consideração e respeito pelos sentimentos da vítima;
  • Permita que a vítima se expresse sem minimizar a gravidade do ocorrido, evitando frases como: “Isso não foi nada”, “vai passar” ou “não precisa chorar”;
  • Evite tratamento zeloso ou superprotetor;
  • Mantenha postura empática e não hostil;
  • Não culpe a vítima pelo que aconteceu;
  • Abstenha-se de demonstrar surpresa, choro ou horror, pois tais reações podem transmitir censura ou desaprovação;
  • Evite fazer comentários preconceituosos ou julgamentos.

 

Medidas práticas de apoio:

  • Quando uma mulher ou menina relata uma situação de risco ou violência, as seguintes ações devem ser tomadas imediatamente:
  • Acolhimento seguro: ouvir a vítima em um lugar privado e seguro, acompanhada de alguém de sua confiança, se ela desejar.
  • Não questionar a vítima: evitar perguntas que possam minimizar a experiência da vítima, como:
    “Você tem certeza que foi isso?”, “Você não está exagerando?”, “Não foi só um mal-entendido?”, “Você está bêbada?”
  • Afastar o agressor: retirar a vítima do alcance visual do agressor, se possível.
  • Identificar testemunhas: colaborar para identificar testemunhas e preservar imagens de câmeras de segurança pelo período mínimo de 30 dias.
  • Chamar autoridades: solicitar presença da Polícia Militar ou do agente público competente. Se houver menores de idade envolvidos, o Conselho Tutelar do local deverá ser acionado também.
    Polícia Militar: 190  | SAMU: 192 (se a vítima estiver alcoolizada, desacordada ou machucada)  |  Conselho Tutelar: 41 3363-7681 / 3262-9862 (Matriz Curitiba)
  • Preservar vestígios: isolar o local onde existam vestígios de violência até chegada das autoridades.
  • Retirar o ofensor: remover o agressor do estabelecimento e impedir seu reingresso.

 

Em casos de estupro e vulnerabilidade (se estiver desacordada ou embriagada, por exemplo):

  • A vítima deve ser imediatamente encaminhada ao serviço médico e a segurança pública deve ser informada.
  • Em situações envolvendo crianças e adolescentes, o Conselho Tutelar deve ser acionado.

 

Estas orientações foram feitas com base no material desenvolvido pela Setur (Secretaria de Turismo) e SEMIPI (Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa) do Estado do Paraná de acordo com a Lei 14.786. Tenha acesso ao E-book completo aqui.

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