Vila Velha no Paraná: Dicas Sobre o Passeio e Arredores

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O Parque de Vila Velha / Paraná é um dos passeios clássicos para quem visita Curitiba.

Apesar de termos sempre clientes visitando Vila Velha (Paraná), fazia um bom tempo que eu mesma não ia e quis conferir de perto para dar mais informações de primeira mão! O Parque Estadual de Vila Velha já é um clássico para quem visita o Paraná e continua sendo lindo – confira aqui as informações e inclua esse roteiro também em sua programação.

Nesse artigo você vai encontrar:

  • Onde fica e como chegar ao Parque Estadual de Vila Velha no Paraná
  • Como é e o que visitar no Parque Estadual de Vila Velha
  • Como reservar seu passeio ao Parque Estadual de Vila Velha no Paraná
  • Melhor época para visitar o Parque Estadual de Vila Velha
  • Passeios próximos que podem ser combinados com o Parque Estadual de Vila Velha

 

Onde fica e como chegar ao Parque Estadual de Vila Velha no Paraná

O Parque Estadual de Vila Velha fica a 23 km do centro de Ponta Grossa e a 90 km do centro de Curitiba. O acesso ao local é pela rodovia pedagiada BR-376. É um dos lugares mais visitados no Paraná!

O mais confortável é ir de carro ou em um passeio organizado. Se optar por uma viagem bem econômica, o ônibus é uma opção: a Viação Princesa dos Campos vai para lá, mas você terá que atravessar a rodovia caminhando e também andar bastante até chegar à sede do parque.

O caminho de Curitiba à Ponta Grossa é lindo e a rodovia é muito boa. Em Curitiba estamos no primeiro planalto e a vegetação e a paisagem mudam à medida que nos afastamos. A floresta de araucárias dá espaço a campos e as formações rochosas típicas dos Campos Gerais. É lindo de ver! No caminho você passará por Campo Largo e ao lado da Colônia Witmarsum. 

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O que visitar no Parque Estadual de Vila Velha

O Parque Estadual de Vila Velha foi criado em 1953 e durante este período passou por várias modificações em sua estrutura. Quem visitou o Parque Estadual há bastante tempo, lembra que antes as pessoas podiam até subir em cima dos arenitos! Para readequar o espaço e recuperar a natureza, ele ficou fechado vários anos. 

Para preservar toda a beleza e evitar depredação deste patrimônio natural, as visitas hoje só ocorrem com monitores. Não é permitido comer nas trilhas para não atrair animais. Fumar também é proibido.  

No Centro de Visitantes há estacionamento, informações, bilheteria, banheiros e restaurante. É dali que saem os ônibus que levam às atrações do parque. Os horários são fixos.

Em 2020 o Parque de Vila Velha passou para administração privada e várias melhorias foram feitas para aproveitar e proteger mais o local. 

O Parque de Vila Velha fecha só às terças-feiras. O número máximo de visitantes por dia é de 800 pessoas. Portanto, é importante se programar para ir pela manhã e garantir!

O transporte dentro do parque é feito em ônibus do próprio parque, sempre acompanhados por um guia. Caso seja um grupo grande com transporte próprio, também poderá ser usado, desde que não seja muito alto, pois o acesso à Lagoa Dourada tem limite de altura e largura, pois passa embaixo de uma ponte. Informe-se na administração do parque sobre as restrições.  

 

Duração das trilhas

Programe pelo menos 3 horas para a visita, que é o tempo que dura Arenitos e a visita à Furnas e Lagoa Dourada, considerando que você vá conseguir um horário após o outro.

É importante ir com tênis confortáveis com sola antiderrapante e levar protetor solar e repelente. Para crianças pequenas a trilha pode ser cansativa, mas é uma excelente oportunidade para uma atividade em família ao ar livre.

 

A região onde hoje está o Parque Estadual de Vila Velha era fundo de mar há muitos milhões de anos atrás. Na segunda parte da trilha dos arenitos é possível tocar na areia fininha que os forma. É bem diferente da que encontramos no mar – foram necessários 300 milhões de anos para ela ficar assim!

Assista ao vídeo

Passeio Parque Estadual Vila Velha

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Arenitos – a parte mais famosa do Parque Estadual de Vila Velha

Os atrativos principais do Parque Estadual de Vila Velha são os arenitos, que têm formas bem curiosas, algumas mais óbvias e outras que requerem mais imaginação. Os guias vão apontando e mostrando cada uma. Os arenitos foram formados pela ação dos ventos, chuva e erosão em um processo que durou 300 milhões de anos. 

Os horários das visitas aos arenitos são frequentes e em dias movimentados o transporte do parque sai a cada 30 minutos.

A trilha dos arenitos tem duas partes. A primeira parte tem 1.100 metros e só 7 degraus. Ela vai até a taça e dura aproximadamente 50 minutos. Chegando na taça, que é o arenito mais famoso do parque, o visitante pode optar em voltar para o ônibus ou seguir caminhando pela segunda parte, que é um pouco mais puxada.

A segunda parte da trilha tem mais 1.600 metros de extensão e quase 200 degraus, que se concentram mais ao final. Aqui a vegetação é mais próxima e você passa ao ladinho dos arenitos. Como é mais úmido, os arenitos têm outra coloração e consistência. É bem interessante fazer as duas partes da trilha e conhecer tudo, mas se tiver chovido nos dias anteriores, a segunda parte da trilha poderá estar escorregadia.

 

Furnas e Lagoa Dourada do Parque Estadual de Vila Velha

Outra parte do Parque Estadual de Vila Velha abriga outras duas atrações: as Furnas e a Lagoa Dourada.

As Furnas são poços de desabamento que se formaram há 400 milhões de anos. Ou seja, eram “cavernas” que em algum momento do passado, há milhões de anos, desabaram, deixando estas crateras no chão. Duas furnas do parque têm estrutura para visitação. A trilha para as Furnas tem 700 metros de extensão e 15 degraus.

A Furna 1 é a mais característica e tem diâmetro de aprox. 80 metros e 110 metros de profundidade, além da área inundada. No final da década de 1970 foi construído um elevador para os visitantes, que hoje está desativado por questões ambientais e de segurança. A segunda furna é mais longa e seu diâmetro varia de 90 a 150 metros. Também tem 100m de profundidade e uma área inundada de mais de 50 metros.

Lagoa Dourada é uma antiga furna em processo de assoreamento, ou seja, ela está se desfazendo pouco a pouco, em um processo de milhões de anos. O nome se dá à cor do reflexo de suas águas em alguns horários do dia, quando sua superfície parece cor de ouro. A trilha para chegar nela é curta – de aproximadamente 400 metros. A lagoa se estende por uma área de aproximadamente 220 metros e sua profundidade varia de 5 a 40 metros. Não se pode pescar ou nadar aqui. É um aquário natural do Rio Guabiroba. O acesso à Lagoa Dourada se dá por uma trilha de aprox. 400 metros de extensão e alguns degraus.

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Novas atrações de Vila Velha

O Parque Vila Velha passou a ser uma concessão privada nos últimos anos e várias melhorias foram feitas lá! Hoje você pode fazer atividades mais radicais lá – opcionais e pagar à parte!

O destaque está para a tirolesa sobre uma das Furnas. É um trajeto de 200 m de extensão de uma extremidade à outra da cratera.

Há também um circuito de 120 m de arvorismo que conduz você por meio das copas das árvores.

O balão estacionário é uma opção para quem quer ter o “gostinho” de voar de balão. Ele fica preso à cordas e atinge uma altura de 15 m, o equivalente a um prédio de 5 andares.

A antiga lanchonete deu lugar a um local mais completo, com alguns pratos rápidos e outros mais típicos da região. O destaque vai para o “pão no bafo”, que é prato típico de Palmeira, cidade vizinha e típico dos imigrantes russo-alemães.

O parque também conta agora com um container com lanches perto das Furnas e com um café na Lagoa Dourada. Você poderá fazer um lanche ou comer algo mais substancial lá mesmo no parque.

Como reservar seu passeio para o Parque Estadual de Vila Velha no Paraná

Os passeios da Special Paraná saem de Curitiba. Você poderá reservar comodamente no site da agência ou então entrar em contato por telefone (41 3232-1314), WhatsApp (41 99208-2480 – só mensagens) ou vir pessoalmente. Estamos no centro de Curitiba!

Os passeios para Vila Velha devem ser reservados antecipadamente e acontecem de sexta à domingo. Para outros dias, entre em contato para vermos a possibilidade.

É também possível combinar o passeio ao Parque Estadual de Vila Velha com outros lugares bacanas na região. A seguir daremos mais detalhes. Por enquanto, veja aqui as opções:

Parque Vila Velha (grupos de 4 a 10 pessoas) 

Passeio Parque de Vila Velha

Vila Velha e Colônias Holandesas

Vila Velha e Colônia Witmarsum

Vila Velha e Cachoeira Buraco do Padre

Poderemos também organizar uma programação especial para o seu grupo ou escola. Entre em contato para organizarmos a opção ideal para o seu perfil!

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Melhor época para visitar o Parque Estadual de Vila Velha no Paraná

Segundo o site Weatherspark, o período mais quente do ano em Ponta Grossa vai da metade de novembro ao final de março, com temperaturas médias de 26°C. O período mais frio vai da metade de maio até a metade de agosto, quando as temperaturas médias ficam abaixo de 22°C.

A época com menos nuvens vai da metade de março até o final de setembro. O período mais propenso à chuvas vai de outubro à metade de março.

A melhor época do ano para visitar Vila Velha no Paraná vai do início de março até a metade de maio e do final de outubro até a metade  de dezembro.

 

Passeios próximos que podem ser combinados com o Parque Estadual de Vila Velha

A região dos Campos Gerais no Paraná tem vários lugares bacanas que você poderá incluir no roteiro. Aqui vão algumas ideias de coisas bacanas para conhecer e combinar com seu passeio ao Parque Estadual de Vila Velha. Espero que goste das opções abaixo, que fazem sucesso entre nossos clientes. Mas se preferir algo diferente, podemos montar um roteiro personalizado!

Colônia Witmarsum

A antiga fazenda Cancela foi comprada por menonitas na década de 1950 que a transformaram em um importante pólo leiteiro e agrícola que tem desenvolvido o turismo nos últimos anos. São russos-alemães que vieram ao Brasil para poder manter sua fé e seus costumes. O trabalho, a família e a religião são a base da comunidade, que até hoje preserva o idioma alemão. A visita ao Heimat Museum, que conta a história da colônia, é quase que obrigatória e uma grande lição de perseverança deste povo trabalhador.

A colônia é uma comunidade rural, sem um “centrinho” definido. Há a cooperativa, onde está o supermercado, restaurantes, cafés, lojinhas e até uma cervejaria artesanal. Você poderá optar por almoçar especialidades típicas da Alemanha ou talvez um café colonial bem saboroso, com pães, queijos, salames, salgados e tortas produzidos por aqui.  E não deixe de experimentar os queijos finos produzidos na colônia – são uma delícia!

>>> Saiba mais e reserve aqui.

Passeio Vila Velha e Colônia Witmarsum

 

Colônias Holandesas

Um pouco mais adiante de Ponta Grossa estão Carambeí e Castrolanda, que receberam imigrantes holandeses a partir de 1911 e 1951, respectivamente. Em Carambeí está o Museu Histórico, o maior a céu aberto do Brasil com um vilarejo reconstruído em escala de 70% no local. É muito interessante e pitoresco, ideal para fotos. A história dos pioneiros foi contada aqui, que foi sede da primeira cooperativa do Paraná, a Batavo. A comunidade foi desenvolvida sobre um tripé: educação, cristianismo e cooperativismo.

Além disso, Carambeí é famosa por suas tortas – não deixe de experimentar. Tanto no Koffiehuis, o café do Parque Histórico como na famosa confeitaria Frederika´s você encontrará uma variedade enorme – todas muito saborosas!

A próxima parada é Castrolanda, com seu Centro Cultural que abriga um moinho de vento de verdade e museu histórico. Castrolanda foi fundada em 1951 e desde então se desenvolveu muito e se tornou a Capital Leiteira do Brasil. No moinho e no Centro Cultural você verá detalhes da fundação da cooperativa, que já veio organizada antes mesmo dos holandeses chegarem ao Brasil! Cada imigrante assumiu uma tarefa neste empreendimento que era se fixar em um novo país: agricultores, pedreiros, padeiro, professores, pastor, etc. O espaço também tem restaurante e loja de souvenirs.

>>> Saiba mais e reserve aqui.

Passeio Vila Velha e Colônias Holandesas

 

Buraco do Padre

O acesso é por estrada de chão na área rural de Ponta Grossa, mas o lugar vale muito a pena para quem gosta de caminhadas tranquilas no meio da natureza. Uma trilha leve de 1 km leva uma linda cascata de 30m de altura, formada pelo Rio Quebra Perna. A trilha é acessível até mesmo para cadeirantes e leva até a lagoa formada pela queda d´água. Segundo relatos, o nome do local se deve ao fato que antigamente ele era usado por padres jesuítas para meditação. E faz todo sentido! É um lugar muito bonito que transmite muita paz.

Se você gosta de banho de cachoeira, não esqueça de trazer roupa de banhos e toalhas. Você não resistirá quando chegar ao fim da trilha. Para quem gosta de escalar, há duas áreas apropriadas no parque: o Setor do Favo e o Setor do Macarrão. Traga seu equipamento! A Fenda da Freira é uma caminhada um pouco mais desafiadora por uma parte bem controlada do parque, acessível só para poucas pessoas em pequenos grupos. 

O local conta com churrasqueiras, banheiros, lanchonete e segurança 24h. Abre de quinta a domingo. 

Se estiver aberta, vale uma parada na Porto Brazos que fica perto do parque. O local é especializado em diversos produtos a base de amora. O chope de amora e os waffels com calda de amora são uma delícia!

>>> Saiba mais e reserve aqui.

Passeio Vila Velha e Buraco do Padre

 

Gostou das sugestões dos passeios combinados com Vila Velha? Você poderá reservar um dos roteiros acima conosco e aproveitar o serviço exclusivo ao qual os clientes Special Paraná estão acostumados! Ou podemos montar algo diferenciado para você – entre em contato:

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